O ano de 2007 chega ao fim e normalmente esta é a hora de fazer uma análise de como foram os últimos 365 dias de nossas vidas. Hora de se lembrar de tudo aquilo que prometemos na última virada de ano e analisar o que foi cumprido. Mais do que isso, é hora de recordar de tudo aquilo que pedimos a Deus (ou seja lá o nome que você dá a ele) e contar o que foi atendido e o que não foi. Normalmente reclamamos daquilo que não aconteceu, mesmo que o número de negações seja muito inferior ao de concessões. Sempre achamos que o mais importante ficou faltando. É comum que isso aconteça. Faz parte da natureza do ser humano a incessante busca pela felicidade plena. Coitados de nós... Querer ser feliz plenamente neste planeta ainda está muito longe de ser possível. A felicidade, portanto, deve estar dentro de cada um de nós. Apenas lá. E essa, meu caro leitor, é construída lentamente, tijolo por tijolo, dia a dia, até o último suspiro vital. O alcançar desta felicidade será mais ou menos fácil, depende dos objetivos, das aspirações, da ganância, da resignação e de muitos outros sentimentos dentro de nós. Por isso, graças a Deus (olha ele aqui de novo), somos únicos. Não há fórmulas para a felicidade, mesmo entre irmãos gêmeos, entre marido e mulher, pai e filho. Cada um é único em seu interior.
Permita-me, caro leitor, falar sobre o meu 2007. “Eita” anozinho difícil esse! Acho que houve mais mudanças, dificuldades, situações limítrofes, tensões e tropeços do que em qualquer outro ano dos últimos cinco anos, pelo menos. Como dizem por aí, foi uma “suadeira danada” chegar até aqui. Mas cheguei, ou melhor, chegamos, minha mulher e eu, graças a Deus (de novo!? Cara intrometido, esse...).
2007 pode até ter tido isso tudo aí do parágrafo de cima, nem vou gastar meu tempo enumerando. Não gosto de perder tempo com coisas menores. Gosto de olhar pro copo e dizer que ele está meio cheio, e não meio vazio (clichê, mas explica). Gosto de olhar o bom que há em tudo. Já dizia o saudoso John Lennon: “life is very short and there's no time for fussing and fighting my friend” (não sabe o que é? Joga no Google). Sendo assim, por que se aborrecer com o que ficou faltando de tudo aquilo que se pediu ou o que não foi cumprido de tudo aquilo que se prometeu? Nosso 2007 (lembra, sempre eu e minha mulher) foi ótimo, apesar de tudo. Talvez tenha sido o ano mais difícil de nossas vidas, mas um dos melhores, certamente. “Tá” certo: estamos mais brancos do que nunca, ela está mais estressada, eu estou mais ocioso, ela não vai mais à praia, eu não saio mais com os amigos... Nossa... Bom, mas em compensação, trabalho dois dias na semana; ela se formou; gravei e lancei no Brasil e no exterior meu primeiro disco da forma exata que eu queria; ela trabalha em uma das maiores empresas do Brasil como administradora de customer relationship management systems (o Google te ajuda em mais essa, ok?); voltei a escrever e, além de estar quase terminando meu primeiro livro, tenho a chance de ter meu primeiro conto publicado em breve; ela amadureceu e já é uma excelente dona de casa, daquelas que trabalha fora e tudo, mesmo tão nova; eu ganhei um sobrinho lindo (pena que é corintiano). Enfim, muita coisa boa que conquistamos juntos. Tem mais coisa pra listar, mas pra que? O importante não é isso. Só queria mostrar pra você, leitor, que é possível chegar lá, mesmo quando todo mundo diz que não ou, pior, tenta te mostrar que não. Essas pessoas ficam e nós vamos, nós avançamos. Faz tempo que eu e minha mulher não “curtimos a vida” (não é assim que diz?), mas não tem problema. Em um dia bem próximo, tenho certeza, vamos fazer tudo isso, enquanto muita gente vai estar “se matando” para recuperar o tempo que gastou na praia ou na academia ao invés de ficar estudando e ser alguém na vida. Paulinho Mosca já dizia: “Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria... Iria a um Shopping Center, ou para uma academia, pra se esquecer que não dá tempo pro tempo que já se perdia”.
É óbvio que não fizemos isso tudo sozinhos. Minha mãe, minha irmã, meu cunhado, minha sogra, meu sogro, minha cunhada, meu outro cunhado e nossa meia dúzia de verdadeiros amigos (pra que quantidade quando se tem qualidade?) ajudaram muito. Sem contar os que estão lá de cima só dando “pitaco” sem que vejamos ou sintamos. A todos vocês, um muito obrigado. Seguimos juntos em 2008 mais uma vez.
E para o intrometido que apareceu em quase todos os parágrafos lá em cima, um último recado: continue se metendo. Está dando muito certo.
Obrigado por tudo. Obrigado pela vida.
Obrigado por tudo. Obrigado pela vida.
Um comentário:
Apenas o primeiro de muitos! Obrigada por existir e fazer parte da minha vida. Amo você. Sua esposa...
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